Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?
Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.
É por isso que este espaço foi criado:
- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;
- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;
- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;
- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;
- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!
terça-feira, 18 de maio de 2010
"Pai Nosso..."
“Pai nosso.”
Que expressão íntima, pessoal, familiar para se aproximar de
Deus! Que maneira tranqüila e confortadora de comunicação com o Onipotente,
Criador do céu e da terra! Será que Ele, que é de eternidade em eternidade, o
Infinito, me considera como Seu filho? Será que há interesse do Onipotente em
reconhecer-me como Seu filho?
Este é um conceito surpreendente.
É único. É uma revelação novíssima de Deus dada a nós por
Cristo, com ênfase e clareza repetidas.
Em tempos anteriores a Jesus, Deus era considerado como um
ser remoto e majestoso em Seu comportamento. Sentava-se em um lugar alto e
sagrado, um juiz severo, apoiado pelo tribunal inflexível e rigoroso da Lei.
Somente com temor e pressentimento ousava o homem aproximar-se de tão poderoso
potentado.
No Antigo Testamento, os escritores se referem a Deus como YAHWEH, o nome
que ninguém ousaria pronunciar por temor de ofensa ao Onipotente. Pouquíssimas
vezes a palavra “pai” que é referida, exceto indiretamente e de maneira um
tanto remota.
No entanto, nos quatro evangelhos, Jesus, o Cristo,
rejeitando toda a limitação, fala de Deus como Pai, mais de setenta vezes. É
uma revelação fundamental, nova e emocionante, de que Deus é nosso Pai; e
então, subitamente, essa revelação maravilhosa coloca o relacionamento do homem
com Deus sob uma luz inteiramente nova: o Deus Pai se afasta do tribunal da
justiça e da lei para vir bater à porta do nosso coração. Ele entra em nossa
vida para se tornar o “Pai dos Órfãos”.
O conceito total está repleto de um amor maravilhoso e
incrível. Parece impossível que Aquele que tem sido de eternidade em
eternidade, Deus infinito, se alegraria em que nós O chamássemos “Pai nosso”.
Porém, nem todos podem falar assim tão facilmente ou com
sinceridade. É fato tanto assustador que, para muitas pessoas, a palavra “pai”
não expressa carinho ou amor, nem traz à memória a vivência de um lar feliz. Ao
contrario, para essas pessoas pode até ser um título repulsivo e detestável.
Torna-se assim uma tragédia a associação de Deus como nosso
Pai e, inconscientemente, transferimos a Ele todos aqueles atributos
aviltantes, associados em nossas mentes com os pais humanos.
Naturalmente, isto não acontece por nossa deliberação. Mas,
acontece. As conseqüências para nós e para Deus são assoladoras. É uma grande
injustiça que fazemos a Deus pondo sobre o Seu caráter a semelhança de um pai
humano, porque, por melhor que este seja, não será mais do que uma caricatura,
uma distorção do Seu verdadeiro ser.
Nada disso estava na mente de Cristo quando falou tão sincera
e simplesmente de Deus como Seu Pai. A opinião que Jesus tinha de Deus não
estava condicionada pelo relacionamento da Sua infância com José, o carpinteiro
de Nazaré, mas pela Sua própria identidade pessoal com Deus o Pai, desde as
eras da eternidade.
Somente Cristo conhecia completamente a verdadeira essência
de Deus. Somente Ele compreendia a beleza, integridade e maravilha da
personalidade de Deus. E para mostrar a qualidade deste Deus único, Jesus não
poupou nem mesmo a dor.
Se desejarmos apreciar inteiramente a qualidade deste Deus;
se desejarmos compreender Seu amor e bondade essenciais; se desejarmos entender
um pouco da maravilha da Sua atração; se desejarmos conhecer o vigor da Sua
integridade e segurança, então devemos vê-Lo como Cristo O viu. Obviamente, o Deus Pai dominava por completo a mente de
Cristo. Deus influenciava toda a conduta do Filho. Era o Pai quem ocupava o
primeiro lugar em Suas emoções. Em Seus lábios e mente estava sempre o Pai.
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