Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?
Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.
É por isso que este espaço foi criado:
- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;
- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;
- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;
- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;
- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!
sexta-feira, 21 de maio de 2010
"Pai Nosso..." (II)
Quando buscamos a Deus, nem sempre existe uma aproximação
sincera, clara e feliz com nosso Pai. Às vezes nosso comportamento irregular
nos torna apreensivos. Gostaríamos de saber se realmente somos compreendidos,
pois não temos certeza se entendemos nem mesmo a nós próprios. Repetidas vezes
perguntamos ano nosso íntimo se porventura seríamos aceitos.
O atributo mais notável de nosso Deus é o Seu amor. Um amor
de proporções magnificentes e imutáveis. Seu cuidado, interesse e afeição por
nós não dependem da Sua disposição ou do nosso comportamento, ou da nossa
reação às Suas ofertas. Ao contrário, tem sua origem no Seu imenso coração que
é constante e incondicional.
Evidência disso está no fato de que Jesus se deu a Si mesmo,
de boa vontade, para pagar a penalidade dos nossos delitos. “Deus estava em
Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas
transgressões” (2 Coríntios 5:19). Esse gesto nos possibilita chegar a Ele tranqüila
e confiantemente, sem temor algum, como “Nosso Pai”. Podemos fazer isso não por
mérito de nossa parte, mas pela Sua atitude generosa de cuidado e afeição por
nós.
Além disso, quando nos aproximamos de Deus, nosso Pai, somos
atraídos inteiramente a Ele que nos compreende. Deus, nosso Pai que tudo sabe, conhece
a nossa estrutura. Ele, na verdade, compreende por que somos como somos, e
compreende com toda a Sua carinhosa aceitação, os nossos problemas
particulares. Diferentemente do trato com as pessoas humanas, não seremos
rejeitados, nem menosprezados, nem separados. O próprio Cristo nos assegurou
isto quando enfatizou que não tinha vindo ao mundo para condenar o homem, mas
para libertá-lo dos seus problemas.
Como é bom saber que há alguém que realmente nos entende,
que sabe tudo a nosso respeito, e apesar de saber o eu há de pior em nós, Ele
ainda nos ama!
Envolvido nesta pequenina expressão – “Pai nosso” – existe toda
uma dimensão de íntimo companheirismo entre pai e filho, entre mim e Deus. Esta
dimensão reduz todas as complicações da vida a um relacionamento muito simples,
mas muito especial.
Percebo que sou um filho de Deus; sei com toda a certeza que
Deus é meu Pai, e sou o objeto do Seu constante amor e atenção. Em minha alma
repousa o pensamento de que o Seu interesse e cuidado por mim são
intermináveis, que a Sua paciência, compaixão, misericórdia e compreensão estão
sempre estendidas a mim. Em qualquer situação da vida, não importa quão
desfavorável, em meu coração repousa a segurança de que pertenço a Ele, e Ele é
meu.
É nesta base, e por causa destes fatos, que podemos nos
dirigir a Deus como nosso Pai, com toda a confiança. Simplesmente porque é
nosso Pai, podemos esperar que seremos ouvidos e a comunhão de nosso coração será
recíproca.
Se Cristo escolheu prefaciar Suas orações dessa maneira
íntima, então podemos estar seguros de que é a melhor maneira de nos
aproximarmos de Deus. É conveniente e próprio que cheguemos a Deus com um
atitude de respeito e carinho. Não há dúvida de que isso alegra o Seu coração. É
uma das honras que podemos prestar-Lhe em agradecimento por sermos chamados
Seus filhos (I João 3:1-3)
PAI NOSSO – somente duas palavras curtas. No entanto, envolvem
um mundo todo de significado. Essas duas palavras falam-nos à alma e ao espírito
do amor que procede do coração de um Pai compreensivo.
Onde poderemos encontrar palavras mais ternas, mais
significativas, mais poderosas em sua simplicidade do que PAI NOSSO?
Será que realmente O
conhecemos deste modo? Está ao nosso alcance.
Nenhum comentário:
Postar um comentário