Um BLOG de incentivo à oração...

Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?

Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.

É por isso que este espaço foi criado:

- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;

- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;

- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;

- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;

- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quem quer ser um missionário?

Quando o assunto é MISSÕES, normalmente, nosso primeiro pensamento está relacionado com longas viagens, lugares pobres, situações com recursos bem limitados e, muito provavelmente, uma língu que nunca sonhamos em aprender. Da mesma forma, nossa primeira reação normalmente é: "Eu não tenho um chamado para ser missionário!".
Mas, o que eu tenho aprendido nesses últimos meses é o chamado missionário não é uma experiência do tipo mística, em que nos fala audivelmente, ou então toca uma "campainha" em nossa mente e coração nos dizendo que a partir daquele momento somos missionários. Na verdade, o chamado já foi feito: "Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens" (Mateus 4:19; Marcos 1:17). Cristo já nos chamou e já nos deu uma missão - ser pescador de homens. E o que faz um pescador de homens? "Vai por todo o mundo e pregam o Evangelho a todas as pessoas" (Marcos 16:15). Essa é a nossa MISSÃO e, portanto, esse é o nosso chamado missionário.
O problema é que nós recebemos a ordem "IDE" e paramos nas palavras seguintes : "Ide POR TODO O MUNDO". E então deixamos que essas palavras se tornem gigantes diante de nós e nos amedrontem. Nos assustamos com essa ideia de "todo o mundo"; nos amedrontamos com a possibilidade de que Deus nos peça para sair de nosso "ninho" para ir para "uma terra que Ele vai mostrar", ou seja, que nós ainda não conhecemos. Também nos assustamos com a palavra "PREGAI" e ficamos como Moisés, procurando desculpas para
não ir. "Ó Senhor! Nunca tive facilidade para falar,(...) Não consigo falar bem! (Êxodo 4:10)
Mas, quem se amedronta diante de gigantes não entra na Terra Prometida; deixa de tomar posse da herança. E se esses - "por todo o mundo" e "pregai" -, são os nossos gigantes, qual é a nossa Terra Prometida? "te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade". (Salmo 2:8)
Se deixamos que essas palavras, que se seguem ao nosso chamado, se tornem gigantes para nós, também deixamos de conquistar essa herança que nos está prometida.


Então, diante dessa situação, quero apresentar aqui algumas situações que são narradas nos Evangelhos, para tentarmos diminuir esses "gigantes"e começar a obedecer a esse chamado.


1. (Lucas 8:38-39) O homem de quem haviam saído os demônios suplicava-lhe que o deixasse ir com ele; mas Jesus o mandou embora, dizendo: "VOLTE para casa e conte o quanto Deus lhe fez". Assim, o homem se foi e anunciou a toda a cidade o quanto Jesus tinha feito por ele.
Aqui, temos uma situação interessante. Jesus não ordenou a esse homem "Vai e prega", nem "Vem e me segue". Ele apenas disse: "Volta para casa". Esta era a missão desse homem: ir para casa e contar para a família, amigos e vizinhos o que Deus tinha feito por ele.
E nós... será que nossa família e amigos sabem o que Deus tem feito por nós? Ou temos tratado essas experiências como segredos particulares entre nós e Deus?



2. (João 4:39,42) Muitos samaritanos daquela cidade creram nele por causa do seguinte testemunho dado pela mulher: "Ele me disse tudo o que tenho feito". E disseram à mulher: "Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o ouvimos e sabemos que este é realmente o Salvador do mundo".
Essa mulher também deixou "os pés de Jesus" e foi testemunhar do que ela viu e ouviu. Ela não foi para outro lugar, mas ela também VOLTOU para sua própria cidade, e testemunhou ali. E muitas pessoas daquela cidade creram por causa do testemunho dela.
Testemunhar na própria cidade também é uma missão que não exige um grande esforço - o transporte é fácil,são ruas e lugares que nós já conhecemos, e, muitas vezes, pessoas com que cruzamos todos os dias...


3. (Lucas 14:21,23) Vá rapidamente para as ruas e becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos. Vá pelos caminhos e valados e obrigue-os a entrar, para que a minha casa fique cheia.
Neste exemplo, vemos outros recebendo uma mensagem de esperança - aqueles que são, normalmente desprezados pela sociedade. E de onde essas pessoas eram? - da mesma cidade onde estava sendo realizado o banquete! Não precisou haver mudança de endereço, e as pessoas puderam ser abençoadas com as boas-novas. Muito provavelmente, esses que foram convidados a entrar na casa do Senhor e participar do banquete, foram alimentados não apenas com pão natural, mas também com o pão espiritual. Nas ruas e becos da cidade há muitas pessoas precisando saber que, independentemente de sua situação, TAMBÉM estão convidados para as bodas do Cordeiro!


4. (Lucas 10:1) Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir.
Esta á é uma situação que envolve distâncias um pouco maiores, porque já trata de outras cidades.
Mas, se pensarmos um pouco em nosso próprio contexto, é bastante comum que nossos círculos de relacionamentos incluam pessoas de outras cidades. Imagine, então, ir visitar esses amigos e combinarem de testemunhar juntos?


5. (Atos 1:8) e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. 
 Esta já é uma situação que envolve outras nações (as chamadas missões trans-culturais), mas, ainda assim, não descarta a própria cidade, a cidade de origem..
Ou seja, o ponto de partida ainda é onde nós estamos no momento; onde Deus nos colocou para testemunhar dEle. Se Ele tocou e mudou a sua vida, "anuncie aquilo que Ele fez por você".



Agora, por outro lado, considerando uma situação inversa: ao invés de ficarmos nos desculpando e justificando a falta de um chamado missionário, nós realmente temos esse desejo de ser um missionário trans-cultural, ou sentimos esse "chamado" para outras nações. O que fazemos, então?
Pessoalmente, tenho concluído que, mesmo nessa situação, o chamado missionário ainda se assemelha às duas primeiras situações. Ou seja,testemunhar de Cristo e do Evangelho onde nós estamos neste momento - aos amigos, familiares, vizinhos e em nossa própria cidade.
Mas, e quanto ao resto? as outras nações? Eu creio que, uma vez que estejamos nos dedicando de coração a essa missão, poderemos ouvir: "Servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei" (Mateus 25:21). Isto é, à medida em que realizamos o trabalho, com diligência e temor a Deus, Ele irá, pouco a pouco, aumentando nosso raio de ação, nos levando por caminhos cada vez mais altos.


Quanto ao outro "gigante": PREGAR... nosso medo, normalmente é não saber como falar, ou o que falar.
Uma "receita" bastante usada para não se deixar abater por esse gigante é a palavra do próprio Senhor Jesus a esse respeito: "não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês" (Mateus 10:20).
Mas, outra receita que também ajuda muito é se preocupar menos com palavras e mais com atos de amor. Ao amar uma pessoa com nossas atitudes, estamos transmitindo a ela o amor de Deus: "Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram" (Mateus 25:35-36)
E então, uma vez que tivermos transmitido o amor de Deus com nossas ações, aquela pessoa estará mais aberta a receber a mensagem do amor de Deus através de palavras...


Por tudo isso, nós não precisamos QUERER SER missionários. Nós JÁ SOMOS missionários (ou pelo menos deveríamos ser). E nossa missão é testemunhar de Cristo no lugar onde fomos colocados e pelo tempo que fomos ordenados permanecer ali. Para muitos, essa pode ser uma "missão a longo prazo"; para outros, talvez não. Tudo depende de permanecer submissos àquele que nos envia!!!


Então, eu posso dizer, com convicção: Eu sou uma missionária!
E você: é um missionário?



Na paz e no amor do Senhor,

Ester Hansen

Um comentário:

  1. Puxa! isso tudo ae é verdade; tenho muita vontade de falar de Deus para as pessoas, mas também tenho colocado desculpas como barreiras. Mas a sua palavra diz:"Ele é contigo[...]".
    Esta postagem me ajudou. Que Deus continue te usando e te abençoe grandemente!

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