Um BLOG de incentivo à oração...

Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?

Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.

É por isso que este espaço foi criado:

- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;

- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;

- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;

- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;

- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Em meio à tempestade

“Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” (Mateus 14:24-27)


Os discípulos estavam tão sobrecarregados, tão esgotados que de repente, a idéia de que Jesus estava por perto, olhando por eles era absurda. Provavelmente, um deles deve ter dito: “Isso é obra de Satanás. O diabo está para nos matar por causa de todos os milagres dos quais participamos”. Outro deve ter dito: “Onde foi que nós erramos? Qual de nós tem pecado em sua vida? Deus está irado com alguém neste barco!” Outro deve ter se perguntado: “Por que nós? Estamos fazendo o que Jesus disse para fazermos. Estamos sendo obedientes. Por que esta tempestade de repente?”

E na hora mais escura: “Jesus foi ter com eles”. Quão difícil deve ter sido para Jesus esperar à beira da tempestade, amando-os tanto, sentindo cada dor que eles sentiam, desejando evitar que eles se machucassem, se angustiando por eles como um pai se angustia por seus filhos em apuros. No entanto, Ele sabia que eles nunca iriam conhecê-lo de verdade ou confiar nEle antes que toda a fúria da tempestade caísse sobre eles. Ele se revelaria somente quando eles chegassem ao limite de sua fé. O barco não teria naufragado, mas o medo os teria afogado mais depressa do que as ondas batendo no navio. O medo de se
afogar foi pelo desespero, e não pela água!
E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram” (Mateus 14:26). Eles não reconheceram Jesus naquela tempestade. Eles viram um fantasma, uma aparição. A idéia de Jesus estar tão perto, tão ciente do que eles estavam passando, nem sequer passou pela cabeça deles.
O perigo que nós enfrentamos é não sermos capazes de ver Jesus em nossos problemas. Ao invés disso, vermos fantasmas. Nesse momento de maior medo, quando a noite é mais escura, a tempestade é mais violenta, os ventos são mais barulhentos, e a desesperança tão esmagadora, Jesus sempre vem ao nosso encontro para revelar-se como Senhor da inundação, o Salvador na tempestade.

“O SENHOR preside aos dilúvios; como rei, o SENHOR presidirá para sempre”.

David Wilkerson (19mai1931 - 27abr2011)

sábado, 13 de abril de 2013

Dando Frutos

Há uma porção das Escrituras que me convence profundamente. Jesus disse: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda… Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. ” - (João 15:1-2,6)
Eu tenho lido e relido estas poderosas palavras de Cristo e não posso fugir de seu poder de convencimento. O Espírito Santo impressionou em mim a importância de entendê-las: “Meu pai é o agricultor… Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta.”
Essa questão de Cristãos darem frutos não é uma questão de opção nossa diante de Deus. Ele vigia sua videira e todos os seus ramos enxertados, com grande zêlo e preocupação, esperando pacientemente que esses ramos dêem frutos. Ele fica ao lado da videira, com a faca podadora em punho, atentando amorosamente para a menor evidência de corrupção, praga ou doença que possam impedir o seu crescimento. Deus espera frutos de cada ramo. Sem frutos, é impossível honrá-lo e glorificá-lo ou ser um verdadeiro discípulo de Cristo. Jesus disse: “Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos.” (João 15:8)
Dar frutos tem tudo a ver com agradar a Deus—cumprindo nossa missão em Cristão—e com ter nossas orações e petições respondidas. Jesus disse: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (verso 16)
Na verdade, dar frutos diz respeito muito mais àquilo que estamos nos tornamos, do que àquilo que simplesmente estamos fazendo. Eu dou frutos quando não há nada que impeça o fluir da vida de Cristo em mim. Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” (João 15:3). Ele está dizendo: “Porque vocês creram na Minha Palavra,—tremendo sobre ela; deixando-a revelar cada segredo oculto; trazendo à luz cada coisa obscura; permitindo que a Palavra de Deus limpasse vocês—os obstáculos foram todos embora!”

David Wilkerson (19-mai-1931 - 27-abr-2011)
(Texto retirado integralmente de: http://www.worldchallenge.org/pt/node/22444?src=devo-email)

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Jarros de Barro

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. —2 Coríntios 4:7
Quando você compra uma boa joia, ela costuma ser embalada em veludo preto ou escuro. Acho que é feito assim para que a sua atenção seja imediatamente voltada para a beleza da joia. Se a embalagem fosse muito decorada, competiria com a beleza do tesouro.

Faz-me lembrar dos comentários de Paulo sobre o ministério de Jesus em nós, quando ele disse “Temos […] este tesouro em vasos de barro” (2 Coríntios 4:7). É fácil esquecer que nós somos a embalagem e a Sua obra é o tesouro. Dessa forma, adornamos nossos jarros de barro, recebendo os créditos pelas coisas que fazemos para servir a Cristo. Buscamos trazer glória para nós mesmos quando perdoamos alguém, demonstramos misericórdia ou ofertamos generosamente. O problema é quando começamos a buscar reconhecimento e elogios pelas boas ações; competimos com o brilho do tesouro da ação de Deus agindo em nós.
Quando trabalhamos para Cristo, não é para nós, mas para Sua glória. Quanto menos evidente formos, mais brilhante Ele será. Por isso, Paulo afirma que o tesouro foi posto em jarros de barro para que Deus fosse aquele a ser glorificado. Além disso, desde quando os jarros de barro têm algum valor? Vale o que está em seu interior!

Permita que o brilho do tesouro de Cristo resplandeça através de você ao viver por Ele.

Joe Stowell

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Onde está teu irmão?

 Caim, cheio de inveja, matou o próprio irmão, Abel, e continuou a vida como se nada de mais tivesse acontecido. Quando o Senhor lhe pediu contas, ele retrucou : "Sou eu, porventura, guardador do meu irmão?" (Gênesis 4.9).

S
omos responsáveis por guardar nossos irmãos, tanto os de perto quanto os de longe. O guardador preocupa-se com o bem-estar do guardado. Providencia-lhe o necessário. E, o que é mais importante, o guardador cristão ora por seu irmão, como se estivesse intercedendo por si mesmo. Você sabe localizar no mapa onde se encontram os irmãos da Igreja Perseguida?

Na paz e no amor do Senhor,
Ester Hansen
(Texto retirado de: Boletim Portas Abertas de 19 de fevereiro de 2013)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Atitude do Coração

…não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus… —Efésios 6:6Amo assistir a destreza e a paixão dos grandes atletas à medida que fazem o seu melhor em campo, pois é isso que demonstra o seu amor pelo jogo. Inversamente, quando uma longa temporada está acabando e a equipe já está praticamente eliminada do campeonato ou das partidas finais, às vezes, parece que os atletas “jogam meramente para cumprir tabela.” Sua falta de paixão pode ser decepcionante para os fãs que pagaram para assistir a um bom jogo.

Do mesmo modo, a paixão é um aspecto chave das nossas vidas. A atitude do nosso coração em relação a Deus é revelada na maneira como o servimos. O apóstolo Paulo disse que servir ao Senhor compreende a maneira como desempenhamos nossas atividades diárias. Em Efésios 6:6-7, lemos que devemos fazer o nosso trabalho, “…não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens”.
A chave nesse versículo, para mim, é “de coração.” Tenho um Pai celestial que me ama profundamente e que sacrificou Seu Filho por mim. Como posso fazer qualquer coisa menos do que dar-lhe o meu melhor? A paixão para viver para Deus, que vem “do coração”, faz surgir a nossa melhor resposta àquele que fez tanto por nós.
O amor de Deus nos motiva a viver para Deus

Bill Crowder
(Texto retirado de: http://wp.me/p2bg3V-5E)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Viúvas Desesperadas

Alguns dos maiores homens de fé e poder nos evangelhos nem sequer eram homens, mas mulheres – geralmente mulheres em situações de desespero.

Podemos citar a mulher cananeia, cuja fé perseverante alcançou libertação para sua filha (Mateus 15.27), embora ela tivesse que se humilhar como se fosse um cachorrinho que catava migalhas sob a mesa. Sejamos como ela e apanhemos também as migalhas de libertação e restauração para nossos filhos.
Havia também a mulher com o fluxo de sangue (Marcos 5.30) que tocou a orla do manto de Yeshua (Jesus). Ela puxou dele o poder de Deus para sua cura física, enquanto os outros discípulos não perceberam o que estava acontecendo. Como ela, vamos também obter o poder para a nossa cura!
Havia a mulher pecadora que chorou aos pés de Yeshua, beijou-os e secou-os com seus cabelos (Lucas 7.38). Os líderes religiosos nem chegavam perto de ter o amor apaixonado e profundo dessa mulher que tocou o coração de Yeshua. Vamos também tocar Yeshua com a grandeza do nosso amor, assim como ela fez.
Lembramos também da viúva cuja oração persistente serve como exemplo para que todas as gerações orem sem desanimar (Lucas 18.1-5). Aprendamos também a orar incansavelmente como ela orou.
Lembramos ainda da pobre viúva que ofertou duas pequenas moedas com mais fé do que todos os ricos (Lucas 21.2). Vamos doar tudo o que temos com a mesma generosidade sobrenatural que ela tinha.
Havia também Miriam de Magadã (Maria Madalena) que procurou por Yeshua e o abraçou (ou o deteve) após sua ressurreição (João 20.17), enquanto os apóstolos se escondiam. Tenhamos também essa mesma fé obstinada para nos agarrarmos ao Senhor em situações aparentemente sem esperança.

Um dos segredos para tomar posse do poder de Deus é nos colocar na mesma posição de viúvas desesperadas, concentrando 100% da nossa fé inteiramente em Yeshua.

Asher Intrater
(Texto retirado de: Revive Israel Ministries 29/01/2013)

domingo, 7 de outubro de 2012

Como você encara um novo dia?

Quando você acorda para se preparar para outro dia de trabalho - especialmente na segunda-feira - qual a sua atitude? Você está cheio de entusiasmo e expectativas, encarando com ansiedade as oportunidades e desafios que o dia vai lhe apresentar? Ou você tem sentimentos de frustração ou mesmo medo, desejando voltar para cama, puxar as cobertas, e esquecer o trabalho?
Se você fica no lado negativo dessa equação, pode haver várias razões: os prazos parecem esmagadores; sérios conflitos com superiores ou colegas; não corresponder com o que foi chamado para realizar; ou o trabalho se tornou tedioso e rotineiro, deixando-o sem inspiração.
Outras razões podem vir à mente, mas o fator primordial é a sua atitude para com o trabalho e o local onde você trabalha. Nem sempre podemos mudar as circunstâncias, mas podemos escolher nossas atitudes ao lidar com elas.

Não sou do tipo "poder de pensamento positivo" , mas de crença positiva. Gosto de começar cada dia em silêncio - às vezes antes mesmo de sair da cama - repetindo meu versículo favorito: "Este é o dia que o Senhor fez, regozijemo-nos e alegremo-nos nele" (Salmo 118.24). Se eu realmente acreditar que Deus achou por bem dar-me um novo dia, cheio de oportunidades, novas experiências e encontros inesperados, posso encará-lo com otimismo e expectativa.
A maioria dos dias nunca acontece como eu espero. Um amigo me liga sem eu esperar ou envia um e-mail que me leva a uma interação significativa. Inesperadamente alguém me contata e pergunta se eu estaria interessado em um novo artigo ou projeto editorial, fora da minha grade de planejamento. Começo uma tarefa e, de repente, meu foco vai parar em outra coisa e, então, percebo que a original não era tão urgente como eu tinha pensado e que posso postergá-la.
Há quase seis anos passei por uma cirurgia do coração bem sucedida e determinei encarar cada novo dia como um "presente".Ninguém tem a garantia do amanhã, mas sobreviver a um grande evento como esse, ficamos marcados para sempre. Embora reconheça que nem todo dia será agradável ou fácil, se Deus o deu a mim, deve haver uma razão e aguardarei com interesse o que ele me apresentar.

Aqui estão princípios das Escrituras para considerar como embarcar em um novo dia:
  • Encare cada dia como oportunidade e não imposição. Como diz o ditado, "Nossos dias estão contados". Assim, devemos valorizar o que temos e fazer uso bom e sábio do tempo que nos foi dado. "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio" (Salmo 90.12).
  • Administre seu dia antes que ele seja perdido. O bem que temos em comum é o tempo. E não podemos economizá-lo para usá-lo em outro dia. A hora que se passou, se foi para sempre. Devemos considerar como usá-la para tirar o maior proveito. "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5.15-16).
Robert J. Tamasy
(Texto retirado de "Maná da Segunda": www.cbmc.org.br)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Para Sua glória

…não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós […], alegrai-vos […] na revelação de sua glória… — 1 Pedro 4:12-13

Você pode aprender muito ao caminhar com outras pessoas em tempos de dificuldade. Isso foi o que ocorreu conosco quando nossos amigos Samuel e Carol percorreram a jornada do câncer de Samuel. Durante um ano, vigiamos e oramos, enquanto ele se submetia ao tratamento e à dor. E, justamente quando parecia que ele estava a salvo, um novo diagnóstico relatou mais câncer.
O desapontamento foi óbvio. O segundo ano se pareceria muito com o primeiro, pois Samuel teria de passar novamente por quimioterapia e sofrer novamente com os enjoos e efeitos colaterais.
Mas, quando Sam nos falou sobre suas expectativas com mais meses de tratamentos, disse algo que todos podemos aprender: “Queremos ter certeza de que, por meio de tudo, Deus receba a glória e que reflitamos Seu amor pelos outros.” Imagine só! Enquanto enfrentava outro ano de dor e provações, a primeira prioridade de Samuel era demonstrar o amor de Deus por meio daquela experiência. Ele tinha expectativas sobre o momento da “revelação de sua [Deus] glória” (1 Pedro 4:13).Carol escreveu aos amigos: “Tem sido um ano de provações, mas Deus sempre nos tem conduzido com Sua misericórdia e graça. Que nunca afastemos os nossos olhos dele e de Seu amor por nós.”


Quais as montanhas que você enfrenta? Como Samuel e Carol, você também pode depender da graça de Deus para prosseguir. Ore também para que você possa refletir Seu amor.

As crescentes provações apenas fazem a lâmpada da graça brilhar ainda mais.

Dave Branon

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Imite o bom


…não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus. —3 João 1:11
A maioria das pessoas concordaria que a vida é uma dolorosa mistura de coisas boas e ruins. Essa premissa é válida no contexto do casamento, amizade, família, trabalho e igreja. No entanto, surpreendemo-nos e ficamos desapontados quando o egocentrismo invade o palco numa congregação de pessoas que buscam adorar e servir a Cristo juntas. 

Quando o apóstolo João escreveu a seu amigo Gaio, ele elogiou o andar em verdade e a generosa hospitalidade dos membros de sua igreja (3 João 1:3- 8). Entretanto, na mesma comunidade, Diótrefes, “…que gosta de exercer a primazia entre eles…” (v.9), criara uma atmosfera de hostilidade.

João prometeu lidar pessoalmente com Diótrefes em sua próxima visita à igreja. Nesse meio tempo, ele incitou a congregação: “Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus” (v.11). As palavras de João fazem eco à instrução de Paulo aos cristãos de Roma: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12:21).
Em um conflito acalorado, podemos ser tentados a “combater fogo com fogo”. No entanto, João nos incita a afastarmo-nos do que é mau e seguir o que é bom. É esta a atitude que honra o nosso Salvador.

Assim como a luz vence as trevas, a bondade pode vencer o mal.


David C. McCasland

terça-feira, 3 de julho de 2012

Desperte com sua Palavra

Antecipo-me ao alvorecer do dia e clamo; na tua palavra, espero confiante. —Salmo 119:147

Meus olhos se abriram pestanejando, mas o quarto ainda estava escuro. Era cedo demais para levantar-me. Suspirei, ajustei meu travesseiro e esperei pelo sono. Infelizmente, uma extensa lista de coisas a fazer bombardeou meu cérebro. Eu precisava ir ao mercado, entregar uma refeição a uma amiga, responder a e-mails, marcar uma consulta médica…
Se você já esteve sobrecarregado e preocupado, conhece a sensação de olhar para o teto quando deveria estar dormindo. O escritor do Salmo 119 não desconhecia essa sensação. Ele escreveu: “Antecipo-me ao alvorecer do dia e clamo; na tua palavra, espero confiante” (v.147).
A Palavra de Deus conferiu especial conforto durante as noites insones do salmista. Embora ele não pudesse fazer seus problemas desaparecerem, disse: “Os meus olhos antecipam-se às vigílias noturnas, para que eu medite nas tuas palavras” (v.148). À noite, ele recordava repetidamente a Palavra de Deus em sua mente. Ele se concentrava nas Escrituras, não em suas preocupações. Esta prática lhe permitiu proclamar: “Quanto amo a tua lei!…” (v.97).
Quando a preocupação lhe despertar, lembre-se: “…a Palavra de Deus é viva, e eficaz…” (Hebreus 4:12). Escolha uma passagem e pondere sobre ela. Nossas preocupações não conseguem competir com a Palavra de Deus!
Somente Deus pode acalmar nossos corações e silenciar nossas mentes.

retirado de: Jennifer Benson Schuldt

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O instrumento é tocado por quem?


"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional". Romanos 12:1
Certa vez o famoso compositor Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847) foi à Catedral de Freiburg, na Alemanha, para ouvir o som do grande órgão que ali havia. Após o recital, ele subiu ao tablado e pediu permissão para tocar o instrumento. O organista, um ancião, não sabendo de quem se tratava, não confiou em Mendelssohn e nem permitiu que este tocasse o teclado. Mas, por fim, lhe concedeu o pedido, fazendo questão de ficar ao lado do instrumento, supervisionando tudo.
De repente, uma maravilhosa harmonia, que somente um mestre poderia produzir, encheu o ar. O organista, completamente estupefato, colocou as mãos nos ombros do compositor e perguntou: Quem é você? Qual o seu nome? – “Mendelssohn.” O ancião, perplexo, exclamou: Como pude quase impedir que Felix Mendelssohn tocasse este órgão?
Será que os cristãos não agem da mesma maneira com o Senhor e Salvador deles? Por meio do arrependimento e da fé nos tornamos uma nova criação nEle, um “instrumento” que pode ressoar a harmonia divina neste mundo conturbado, para a glória de Deus. 
Ao invés de permitir que o próprio Mestre produza o som que Ele deseja, isto é, ao invés de colocar sua vida incondicional e devotadamente sob a direção de Deus, os cristãos forjam seus próprios planos. O que resulta disso é uma harmonia defeituosa, infrutífera, incapaz de arrebatar os ouvidos dos perdidos. Um “sacrifício” que de “vivo, santo e agradável a Deus” não tem nada!
Que nesse dia o Senhor Jesus venha habitar no nosso coração e produzir as obras frutíferas dentro de nós!

Eterno Deus, peço que nesse dia eu receba forças de Ti, para abrir o meu coração e deixar que o Senhor Jesus entre e produza o verdadeiro som, e eu seja o Seu instrumento, para a Tua honra e glória. Eu peço em nome de Cristo, amém.

Na paz e no amor do Senhor,
Ester Hansen
Meditação retirada de: Um Minuto com Deus

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Adoradores

"Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores." (João 4:23)

É interessante que quando prestamos atenção ouvimos algo que antes nos havia passado despercebido. Deus elege uns, escolhe outros, capacita outros, levanta mais uns... Mas a única referência que encontrei sobre Deus procurar é por os adoradores, o que na realidade não caracteriza, necessariamente, uma função e sim uma condição ou estilo.
Um adorador pode ser um recém convertido como pode ser uma pessoa madura na sua fé. Um adorador pode ser um músico talentoso, ou um músico medíocre, ou mesmo um desafinado sem nenhum talento musical. Um adorador pode ser qualquer um no nosso meio. Afinal, o que é um adorador?
Aqueles a quem o Pai busca são os que dobram seus joelhos e derramam suas lágrimas diante da presença do Pai. Basta Ele se manifestar, em silêncio ou no tumulto. O adorador é aquele que não liga para os que estão a seu redor e faz o que sente no coração para agradar e reconhecer que Seu Dono chegou. O adorador é aquele que não se prende a protocolos, modos, formatos, mas para o que Ele crê que agrada seu Senhor. É o que canta, que dança, que pula. É o que se cala, fica imóvel. É aquele que sente saudade de conversar com o Pai, de ouvir Sua voz, de sentir Seu toque. É o sujeito que talvez esteja quieto ao seu lado, derramando uma gotinha discreta de suor, como se estivesse cochilando. É o que ora, é o que busca.
Um adorador é alguém que não se contenta com menos do que ser íntimo do Pai. Não se contenta em falar de longe, nem de ser recebido na sala da casa, mas tem de entrar ao cômodo interior, conversar rindo, com roupa informal e talvez até descalço. O adorador não aceita menos, não desiste enquanto não é tocado, não liga para o prejuizo que tiver pois o real prejuízo é não adorar.
Você é um adorador?

"Pai, eu quero aprender a fazer mais do que adorar; eu quero aprender a ser um adorador. Fazer não me basta mais, eu agora quero ser. Ajuda e ensina este Teu filho."

Mário Fernandez

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Intercessão

"Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra." (Jó 42:10)

Não gosto de fazer doutrina em cima de um versículo sozinho, mas esse em particular tem me ensinado algo relevante. Depois de tudo pelo que Jó passou, depois de todo sofrimento e privação, ele ainda encontrou forças para orar pelos seus amigos, deu-se a interceder por eles. Nesse momento mudou o Senhor a sua vida.
Esse versículo não ensina necessariamente que toda vez que orarmos por outros seremos alcançados pelo favor de Deus, mas abre um precedente interessante - isso pode acontecer. Jó é um exemplo para mim, principalmente em dias de dificuldade e enfermidade.
Quer isso seja uma regra ou não, há algo que devemos aprender com Jó. Jamais, nunca mesmo, estaremos tão mal que não possamos orar pelos que nos rodeiam. Nunca estive tão mal quanto Jó, mas eu já perdi o ânimo para orar pelos outros e foquei em mim mesmo. Foi um erro, percebo isso. Se foi possível para Jó tem de ser possível para mim também. Independentemente de sermos intercessores fervorosos ou apenas moderados, temos de manter nossa vida de oração e nela incluir continuamente nossos irmãos, amigos, familiares, pastores, líderes, enfim os que nos rodeiam.
Jó foi alcançado enquanto se dedicava aos demais, o que não era obrigação sua. Jesus Cristo foi para cruz por nós, o que não era obrigação sua (o pecado era meu). E eu, o que tenho feito além daquilo que é apenas minha obrigação e meu dever? O que tenho empenhado para alcançar misericórdia para outros e não apenas para mim? Até quando deixarei de ser abençoado por ficar justamente buscando benção para mim mesmo?
É tempo de mudar o discurso e de se importar com os outros. Talvez, e somente talvez, isso faça mudar minha sorte como mudou a de Jó.
"Pai, fortalece-me para que eu me importe mais com os outros do que comigo mesmo, a bem de Te servir e Te agradar. Se em meio a isso aprouver ao Senhor me agraciar, aleluia. Se não, aleluia."

Mário Fernandez

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A última bala de goma

Oh! Provai e vede que o Senhor é bom […] aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará. (Salmo 34:8,10)

Uma tarde, Ângela deu para sua filha quatro balinhas e avisou-a que essa seria sua cota de doces do dia.
Após praticamente sugar as três primeiras balas, Eliana prolongou o seu prazer com a última. Ela chupou a bala, tirou-a da boca, mordeu-a, chupou-a mais um pouco e então mordeu a camada externa. Por saber que esta era sua última bala, gastou 45 minutos para ingerir por completo o doce.
Ângela deleitou-se observando a sua pequena filha, e percebeu que a observava enquanto Eliana aprendia o valor de saborear — aproveitar o gosto e a textura e aprender a extrair o completo sabor da experiência prazerosa.

Quando lemos, “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom…” (Salmo 34:8), podemos ter certeza de que Deus quer que “saboreemos” Sua presença. Ele nos permite alcançar o conhecimento íntimo e agradável de Sua pessoa. E quando meditarmos em Sua Palavra extrairemos dela um conhecimento mais profundo sobre quem Ele é (Ezequiel 3:1-3). Ao provarmos Sua bondade e amor, Ele nos revelará o sabor característico de Sua criatividade, soberania, santidade e fidelidade.
Nosso Pai deve observar-nos com prazer enquanto aprendemos a apreciá-lo.

Apreciar a presença de Deus é o nosso maior privilégio.

Cindy Hess Kasper

quinta-feira, 24 de março de 2011

Gracias!

Rendei graças ao Senhor… (1 Crônicas 16:8)

Ao visitar o México, gostaria de ter sido capaz de falar espanhol. Eu sabia como dizer gracias (obrigado), muy bien (muito bem), e hola (oi). Mas era praticamente só isso. Acabei me cansando de dizer apenas gracias a todo mundo que falava comigo ou fazia algo por mim.

Mas jamais deveríamos cansar de dizer palavras de agradecimento a Deus. Davi reconhecia a importância da gratidão. Após tornar-se rei de Israel e ter construído uma tenda onde pudesse guardar a arca da aliança (onde a presença de Deus habitava), nomeou alguns dos levitas para “…celebrar, e louvar, e exaltar o Senhor…” (1 Crônicas 16:4). Muitas pessoas permaneciam lá para oferecer sacrifícios e dar graças a Deus diariamente (vv.37,38).
Davi também entregou a Asafe e seus irmãos um cântico de gratidão (1 Crônicas 16:8-36). Seu salmo dava graças por aquilo que o Senhor havia feito: “…entre os povos, os seus feitos” (v.8), “…as suas maravilhas” (v.9), “das maravilhas que fez […] e dos juízos dos seus lábios…” (v.12), e Sua “salvação” (v.35). O cântico de Davi também rendia louvor a quem o Senhor era: bom, misericordioso e santo (vv.34,35).

Assim como Davi, jamais deveríamos cansar de dizer gracias a Deus por quem Ele é e por tudo o que Ele tem feito por nós. Invista tempo hoje para oferecer seu sacrifício de louvor a Ele.

O coração cheio de louvor agrada a Deus.


Anne Cetas

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dirigindo no escuro


Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos. —Salmo 119:105

Sempre pensei que poderia passar por qualquer dificuldade, se o Senhor me dissesse qual seria o resultado final. Creio que “…todas as coisas cooperam para o bem…” (Romanos 8:28), mas eu me sairia muito melhor nas horas escuras, se soubesse exatamente como seria esse “bem”.
Entretanto, Deus geralmente não nos mostra para onde está nos levando. Pede apenas que confiemos nele. É como dirigir um carro à noite. Nossos faróis nunca iluminam todo o caminho; iluminam apenas uns 50 metros à frente. Isso, porém, não nos impede de avançar. Confiamos em nossos faróis. Tudo o que realmente precisamos é luz suficiente para seguir adiante.
A Palavra de Deus é como os faróis nas horas escuras. Está repleta das promessas necessárias para nos impedir de dirigir nossas vidas para dentro da vala da amargura e do desespero. Sua Palavra promete que Ele nunca vai nos deixar ou abandonar (Hebreus 13:5). Sua Palavra nos garante que Ele sabe que planos tem para nós, pensamentos de paz e não de mal, para nos dar um futuro e uma esperança (Jeremias 29:11). E Ele nos diz que nossas tribulações estão presentes para nos tornar melhores, não piores (Tiago 1:2-4).
Portanto, da próxima vez em que se sentir dirigindo no escuro, lembre-se de confiar em seus faróis — a Palavra de Deus iluminará o seu caminho.
Ao andar à luz da Palavra de Deus, você não tropeçará no escuro.


Joe Stowell

sábado, 22 de janeiro de 2011

Louca esperança

“pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1 Coríntios 1:27)

Essa declaração tem tantos significados que não consigo ler sem ficar um tempo pensando nela e em suas diversas aplicações. De repente, hoje, pensando em tantas coisas, tendo que tomar tantas decisões no trabalho, sobre a cerimônia do meu casamento, quebrando minha cabeça de como utilizar o pouco dinheiro que tenho nos imensos gastos que um casamento e uma casa nova trazem, um novo significado para essa pérola da Bíblia me veio a mente. E quero compartilhar com você!

O cenário em que estamos inseridos hoje não é nada bom. Para todo lado que você olha acha motivos para, no mínimo, ficar abalado, no máximo entrar em pânico e tentar se mudar para a Lua. O Haiti não está mais tão em evidência, mas a tragédia continua lá, recentemente um vilarejo da Sicília foi destruído por fenômenos naturais, o Rio de Janeiro “veio abaixo” na virada do ano e tantos outros fenômenos naturais, acidentes automobilísticos. Tudo isso me faz ficar meio cansado do planeta.
Às vezes, esses acontecimentos nem nos trazem tanto impacto, não estamos diretamente inseridos ou não somos afetados por eles, mas existem tantas outas coisas que nos atingem. Uma infelicidade no trabalho, uma desavença familiar, uma injustiça cometida, uma desordem financeira, uma decisão que nunca tivemos que tomar antes está diante de nós, uma crise no casamento, meu Deus! Tanta coisa.
E é exatamente nessa hora, que a loucura entra em cena! Por vários momentos, no último mês, eu vivi essa experiência, quando as situações me sufocavam, as dúvidas enchiam minha cabeça, minha carne militava contra o espirito, não no sentindo de abraçar alguma tentação ou pecado, mas no sentido de sair correndo e largar tudo. Exatamente nessa hora, meu coração era preenchido com a paz e esperança.
Esperança essa que não faz sentido

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Considerar bom?

confio na tua graça… Salmo 13:5

Podemos realmente determinar se as circunstâncias da vida são boas ou más?



Por exemplo, seu carro quebra bem na hora de sair com a família em viagem. No entanto, quando você leva o carro para a oficina, o mecânico diz: “Foi bom não ter saído com isto na estrada. Poderia ter incendidado.” Será que isso é mau, pela inconveniência, ou bom pela proteção de Deus?
Ou, talvez, sua filha decide ter interesses diferentes dos seus. Você gostaria que ela praticasse um esporte na escola, mas ela preferiu cantar e tocar um instrumento. Você se sente frustrado, mas ela se sobressai e termina recebendo uma bolsa de estudos em música. Será que isso é mau, por que seus sonhos para ela não se realizaram, ou bom, porque Deus a dirigiu de maneira que você não poderia ter previsto?

Algumas vezes é difícil perceber como Deus está trabalhando. Seus mistérios nem sempre nos revelam os segredos de Deus, e muitas vezes o curso de nossa jornada é alterado por desvios impossíveis de evitar. Pode ser que o Pai esteja nos mostrando uma direção melhor.
Para termos a certeza de que aquilo que nos parece mau venha a nos beneficiar, precisamos reconhecer e confiar no amor imutável de Deus (Salmo 13:5). No final, seremos capazes de dizer: “Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem” (Salmo 13:6).

Podemos ser incapazes de controlar acontecimentos, mas capazes de controlar nossas atitudes.


Dave Branon

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Por que não agora?

Tendo Davi servido à sua própria geração […] adormeceu. —Atos 13:36

Tenho um amigo querido que por muitos anos serviu como missionário no Suriname, mas em seus últimos anos foi atacado por uma doença que o paralisou. Às vezes, ele se perguntava por que Deus não o levava, pois ele ansiava por partir e estar com o Senhor.

Talvez a vida seja muito dura para você ou para um ente querido, e você se questiona por que Deus permite que o sofrimento continue. Quando Jesus falou que estava indo para o céu, Pedro perguntou, “Senhor, por que não posso seguir-te agora?” (João 13:37). Você, como Pedro, pode se perguntar por que a entrada no céu foi adiada: “Por que não agora?”

Deus tem um propósito sábio e amoroso em nos deixar para trás. Há um trabalho a ser feito em nós que só pode ser feito aqui na terra. Nossas aflições, que são momentâneas, estão produzindo para nós um “…eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17). E há trabalho a ser feito por outras pessoas — ainda que seja amar e orar. Nossa presença pode também ter o propósito de dar aos outros a oportunidade de aprender o amor e a compaixão.

Portanto, apesar de você desejar a libertação para si mesmo ou alguém querido, viver na carne pode significar o frutificar em Cristo (Filipenses 1:21). E há conforto na espera: embora o céu seja adiado, Deus tem suas razões. Não há dúvidas a respeito!

Nosso maior consolo é saber que Deus está no controle.

David H. Hoper

sábado, 8 de janeiro de 2011

Leão de Judá



Os leões preguiçosos da reserva de caça Masai Mara do Quênia pareciam inofensivos. Rolavam de costas por entre os arbustos rasteiros. Esfregavam suas caras nos galhos como se estivessem tentando pentear suas jubas magnificentes. Bebiam despreocupadamente em um riacho. Caminhavam vagarosamente pelos campos secos e ressequidos como se tivessem todo o tempo do mundo. A única vez em que vi seus dentes foi quando um deles bocejou.



Entretanto, essa aparência serena é enganosa. A razão de poderem estar tão à vontade é que não têm nada a temer — sem falta de alimentos e sem predadores naturais. Os leões parecem preguiçosos e indiferentes, mas são os mais fortes e ferozes animais. Um rugido faz todos os outros correrem para salvar suas vidas.



Às vezes, parece que Deus está inerte. Quando não o vemos trabalhar, concluímos que não está agindo. Ouvimos as pessoas escarnecerem de Deus e negarem Sua existência, e nos perguntamos ansiosamente, por que motivo Ele não se defende. Deus nada tem a temer “…não se espantam das suas vozes, nem se abatem pela sua multidão” (Isaías 31:4). A um rugido Seu esses difamadores sairão a correr, espalhados como roedores.



Se você questiona por que Deus não fica ansioso quando você está, saiba que Ele tem tudo sob controle. Ele sabe que Jesus, o Leão de Judá, triunfará.


Com Deus no controle, nada temos a temer.



Julie Ackerman Link
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