
Os discípulos estavam tão sobrecarregados, tão esgotados que de repente, a idéia de que Jesus estava por perto, olhando por eles era absurda. Provavelmente, um deles deve ter dito: “Isso é obra de Satanás. O diabo está para nos matar por causa de todos os milagres dos quais participamos”. Outro deve ter dito: “Onde foi que nós erramos? Qual de nós tem pecado em sua vida? Deus está irado com alguém neste barco!” Outro deve ter se perguntado: “Por que nós? Estamos fazendo o que Jesus disse para fazermos. Estamos sendo obedientes. Por que esta tempestade de repente?”
E na hora mais escura: “Jesus foi ter com eles”. Quão difícil deve ter sido para Jesus esperar à beira da tempestade, amando-os tanto, sentindo cada dor que eles sentiam, desejando evitar que eles se machucassem, se angustiando por eles como um pai se angustia por seus filhos em apuros. No entanto, Ele sabia que eles nunca iriam conhecê-lo de verdade ou confiar nEle antes que toda a fúria da tempestade caísse sobre eles. Ele se revelaria somente quando eles chegassem ao limite de sua fé. O barco não teria naufragado, mas o medo os teria afogado mais depressa do que as ondas batendo no navio. O medo de se
afogar foi pelo desespero, e não pela água!