Eu e você certamente ouvimos já dezenas de pregações, palestras, estudos, ministrações e conversas sobre este texto. Teu tesouro são teus bens, dinheiro, propriedades deste mundo. Os dois versículos anteriores se dedicam a falar sobre isso, sobre acumular no céu. Mas recentemente atentei para um aspecto deste ensino que nunca havia me chamado a atenção.
Descobri que meu coração era meu tesouro. Nada me era mais precioso do que me preservar, meus sentimentos, minhas emoções. Nada me era mais caro do que minhas idéias, meu ego, minha vontade. Ainda que com um reconhecido senso de servir, dito por todos que me conhecem, até nisso era meu coração ditando o que me agradava e me era portanto, precioso – tesouro. Sabe meu leitor, sem tirar o texto fora de seu contexto, posso afirmar seguro que meu coração era meu tesouro e isso é coisa deste mundo. Minhas obras vão ficar aqui, meus sentimentos bons e ruins vão ficar aqui. Meu ego não passará pelo fogo. Vai restar apenas o que é espiritual e de acordo com os padrões do Reino de Deus, quer eu goste disso ou não, quer meu coração se agrade ou não.
O Reino de Deus tem um Rei Soberano, não uma democracia na qual eu poderei dizer como quero que o céu seja, como deverá ser o lugar ou as atividades celestiais. Eu vou para encontrar o que Deus preparou para mim e fim da história. Meu tesouro não pode ser o meu coração e sim o coração de Deus. Meu tesouro tem de ser o Reino vindouro. Meu enganoso coração tem um papel a cumprir sim, mas não é nem o papel de tesouro nem o papel de senhor da minha vida.
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