Um BLOG de incentivo à oração...

Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?

Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.

É por isso que este espaço foi criado:

- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;

- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;

- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;

- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;

- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pentecostes na Torre Morávia

O texto de hoje relata a experiência de Michal Ann, esposa do autor, do livro "A arte perdida da intercessão" durante o momento que eles passaram nessa torre de vigia morávia…

Eu fui simplesmente dominada pelo Espírito Santo naquele lugar de intensa oração. Comecei a chorar incontrolavelmente e, a princípio isso me pareceu quase inadequado. O grupo todo começou a cambalear debaixo do peso que se adensava, mas parecia que Deus estava me usando como um acendedor voluntário para acender uma chama que se espalhar por todo o grupo.

A intercessão que irrompeu foi tão intensa que as pessoas começaram a cair ou a se dobrar até caírem no pise de madeira da torre. Jim costuma ensinar sobre estar “possuído para orar”, e penso que o Espírito de Deus literalmente começou a orar por meio de nós à medida em que nos rendíamos a ele – todos nós fomos consumidos por esse espírito de intercessão.
A melhor maneira que tenho para descrever é afirmando que senti a aflição e o pesar do Espírito Santo. Podia sentir seu pesar e anseio para que algo santo e poderoso fosse liberado. Quero dizer que foi uma emoção muito forte, como se estivesse chorando do fundo de minha alma em nome do Espírito Santo. Senti com s estivesse expressando seus sofrimentos por meio de gemidos inexpremíveis do Espírito. Não consigo definir a sensação. Tudo o que sei é que estava experimentando os “sentimentos” que vinha do coração dele para o meu.
Esse lugar de oração tão intensa me apanhou de tal maneira que não pensava em nada mais. Nem mesmo me lembro de algum trecho das Escrituras que tenha vindo a minha mente. Eu me concentrei exclusivamente nessa densidade interior que pesava tanto em mim. Era muito profundo, muito concentrado e com o foco muito definido. Era um lugar de vulnerabilidade, e eu me deixei ser tomada e sobrepujada pelo Espírito de Deus de tal maneira que avidamente me rendi à oração que ele fazia por meio de mim. Era como entrar em trabalho de parto. Quando chega a hora do nascimento, fica-se exposto, absolutamente vulnerável e nu. Só é possível se concentrar em uma coisa – trazer o bebê à luz na hora determinada.
Lembro-me de algumas pessoas que reagiram ao peso do espírito de agonia profunda que lhes sobreveio caindo no chão ou se dobrando. Fomos ajuntados e, de início, pareceu estar um tanto frio na torre. No entanto, tudo foi esquecido assim que entramos nesse lugar de oração abandonado. Estávamos orando como “um só homem”. Era como se um fogaréu tivesse início. Simplesmente todos foram tomados. Todos nós estávamos concentrados em apenas uma coisa naquele lugar.

"A arte perdida da intercessão"
(James W. Goll - Editora Vida)
Capítulo 5

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