James Goll, e seu grupo de intercessores, no livro "A arte perdida da intercessão", continuam sua caminhada em direção à torre onde, há muite tempo, o morávios levantaram uma Vigília de oração que durou por mais de 100 anos...
Minha esposa, Michal Ann, parecia ter tomado a dianteira àquela altura, junto com Susan Shea (hoje Susan Nichols), uma intercessora e dançarina talentosa. Elas começaram a nos conduzir colina acima com canções em procissão profética diante do Senhor.
Não estávamos conscientemente sobrepondo nenhuma idéia ou estrutura pré-concebida ao processo. O Senhor parecia estar nos levando em uma procissão espiritual de peregrinação semelhante à que se descreve em Salmos (Salmos 120 a 134 – conhecidos como salmos de subida, ascenção, romagem ou peregrinação, que os judeus entoavam quando subiam a Jerusalém para as festas). Tínhamos chegado até ali pelo Espírito com um chamado para restaurar o antigo, transformando-o em novo, e Deus estava realizando a obra.
Quando chegamos à torre, peguei a chave que Christian Winter tinha me dado e, nesse momento, dei-me conta: estava segurando a “chave de Davi” que o Espírito tinha descrito! A chave para o poder e a eficácia da comunidade dos morávios era a devoção sem reservas a Jesus Cristo e à Vigília do Senhor. Ninguém na história moderna da igreja usou com tanta eficiência ou fidelidade esse “instrumento antigo” quanto Christian David, conde Von Zinzendorf e os cristãos morávios.
A “chave de Davi” que eu tinha em mãos parecia uma chave mestra muito velha, mas funcionou. Abri a porta da escadaria em espiral que leva à torre, e começamos a subida. Tão logo chegamos ao topo, começamos a nos conectar com o Espírito por meio da oração. É difícil exagerar na força feroz e do peso denso que veio do Senhor sobre nós!
Minha esposa e minha irmã Bárbara estavam comigo, junto com Sue Kellough, uma intercessora profética vinda de Indianópolis que também é uma amiga, conselheira e colaboradora respeitada do nosso ministério. Bem perto, estava James Nichols, um cristão afro-americano fervoroso cujos antepassados vieram de São Tomé e Príncipe, nas Ilhas Virgens, onde pela primeira vez receberam o evangelho dos missionários morávios enviados para servir a população escrava da ex-colônia dinamarquesa centenas de anos antes.
Todos nós estávamos bem aglomerados quando a primeira onda de intercessão, junto com a agonia profunda e gemida, tomou conta de nós...
“A arte perdida da intercessão”
(James W. Goll - Editora Vida)
Capítulo 5
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