Um BLOG de incentivo à oração...

Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?

Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.

É por isso que este espaço foi criado:

- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;

- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;

- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;

- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;

- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Finados - um feriado para reflexões

Finados é o dia em que se visita túmulo de familiares levando flores. Por isso, as floriculturas, supermercados, shoppings e feiras aproveitam para mais uma venda especial, um lucrozinho a mais no intervalo entre o Dia das Crianças e o Natal.
Racionalmente analisando, não há nenhum sentido em deixar flores no túmulo. Estaríamos visitando ossos de um cadáver decomposto que está guardado em um cubículo concretado. Que diferença faria para aqueles ossos a nossa presença ou ausência num dia específico ou num dia qualquer? A alma da pessoa estaria por lá, alegrando-se com a visita? Aos que crêem que não existe vida após a morte, é em vão a visitação ao túmulo. Aos que crêem que existe vida após a morte, também é em vão, pois provavelmente as almas estarão em outro lugar e não ali no cemitério. Tanto é que há muitos que acendem velas para iluminar o caminho para as almas não se perderem (para ir a algum lugar, e onde seria?). Até os cristãos praticam esse costume; minha mãe é um deles. Ela é crente temente a Deus, mas sente-se no dever de visitar o túmulo do meu pai, ano após ano. Eu a acompanho por dois motivos: como motorista e por honra. No cemitério, ela deposita flores e faz uma oração em que menciona a alma descansando em paz (em outro lugar). Isso me levou a algumas reflexões...

Ao ver a seção de flores do supermercado que frequento abarrotado de vasos de crisântemos para servir a demanda de Finados, não pude deixar de lembrar- me de Romanos que diz:
“Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou (...) Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” (Rm 8.20, 22)
Pensei em quanto os agricultores de Holambra devem ter trabalhado nessas últimas semanas para atender o mercado, e o quanto as plantas foram escravizadas, isto é, trabalharam para o ser humano, fazendo fotossíntese dia e noite, forçadas na sua própria natureza pelo melhoramento genético e por hormônios enraizadores, por coquetéis de substâncias químicas e muita luz mesmo à noite. As plantas não têm o direito de florescer e cumprir seu próprio ciclo; elas têm de atender à vaidade humana.
O apóstolo Paulo nem imaginava, na época em que escreveu, a que ponto chegaria a escravidão da criação devido à ganância humana. Nós que vivemos no século XXI, nesse planeta todo estragado, temos alguma idéia.

O trecho de Romanos diz também: Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. (Rm 8.19) e Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. (Rm 8.21)
Graças a Jesus, a morte foi vencida, e temos a esperança da ressurreição. Os ossos que ficam no cubículo de concreto, um dia, vão ser transformados em um novo corpo. Esse dia não deve estar longe. A criação espera pela manifestação dos filhos de Deus. Nós, os cristãos, devemos viver os valores do Reino, cada dia, na expectativa do “ora vem Senhor Jesus”, desapegados das coisas deste mundo, investindo nosso tempo em oração, intercessão, para que o Espírito interceda por nós com gemidos, pois não sabemos orar como convém. Dependemos do Espírito para nos ajudar nas nossas fraquezas. (Rm 8.26).

Finados deveria nos levar a reflexões: sobre a brevidade da vida, sobre a vida eterna, sobre como estamos vivendo hoje, sobre os valores que temos, sobre Deus, sobre a obra de Jesus na Terra etc. No fundo, no fundo, somos gratos por mais um feriado prolongado aqui no Brasil. Porém, mais do que nos acomodar, deveríamos sentir peso por aqueles que breve morrerão sem ter tido um encontro com o Senhor dos vivos e dos mortos. É tempo de orarmos - mais! 

Rebeca Fumie Umetsu Hansen

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