Ela decidiu em seu coração: “Eu preciso aproximar-me de Jesus, eu preciso vê-lo e tocá-lo”. Havia um desespero santo em sua atitude. Ela não apenas estava desesperada; ela estava disposta a agir por fé. Ela acreditava que se pudesse se aproximar de Jesus, seria purificada. Ela estava disposta a utilizar a pequena energia que ainda restava para passar pela multidão, se arriscar a ser condenada pelos fariseus e censurada pelos sarcásticos. Ela passou pela multidão, tocou na orla das vestes de Jesus e foi restaurada.
deu a visão ao cego Bartimeu, que não deu ouvidos àqueles que disserem para ele se calar e deixar o Mestre sozinho (Marcos 10:46-52).
Geralmente falhamos ao passar pelos obstáculos e oposição para chegarmos até Jesus. Nós nos preocupamos com o que os outros irão pensar ou com o fato de não termos fé suficiente. Submetemo-nos aos nossos sentimentos. Acreditamos em nossas dúvidas e duvidamos da nossa fé.
Muitas igrejas e líderes se assemelham ao jovem rico. Eles não estão desesperados. Eles desejam que a vida seja conforme suas próprias regras. Eles não desejam ser incomodados pela cruz. Assim como a igreja em Apocalipse, eles são ricos e não têm falta de nada.
Ninuém pode ser um discípulo verdadeiro até que esteja disposto a receber instrução. Nenhuma igreja pode causar impacto até que esteja disposta a se aproximar de Jesus, a todo custo. Enquanto confiarmos em nosso próprio entendimento, teremos apenas um ministéiro de carne, madeira, feno e restolho.
A mulher passou pela multidao. Ela tocou em Jesus. O nosso Senhor parou imediatamente e perguntou: “Quem me tocou?” Os discípulos devem ter pensado que essa era uma pergunta sem sentido! Como Jesus poderia perguntar isso com uma multidão de pessoas pressionando-o? Mas como disse Vance Havner: “Muitos estavam próximos de Jesus, mas apenas uma O tocou”.
A multidão nunca empurrará por avivamento. Apenas o remanescente está interessado em avivamento. O avivamento é uma interrupção inconveniente da situação atual. É o reconhecimento do pecado e da dependência. É um tempo de arrependimento que conduz ao renovo.
Queremos Água Viva, mas não desejamos sair do nosso lugar para beber profundamente dela.
A plenitude o Espírito e o tempo do avivamento não é um alívio imediato. É a experiência de um coração sedento por Deus e insatisfeito com o negócio habitual.
Em nossas igrejas, não precisamos, realmente, tentar organizar um avivamento. Temos que direcionar a nossa embarcação para alcançar o vento do Espírito.
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