Neste 37° dia da "Campanha de 50 dias de oração pelos países do Oriente Médio", continuamos orando pela TUNÍSIA.
Atualmente, há aproximadamente 25 mil cristãos no país, a maioria dos quais é de católicos franceses ou refugiados libaneses. Amedrontados e isolados, os cristãos de cidadania tunisiana somam apenas alguns milhares e, por serem carentes de treinamento teológico, são presas fáceis da perseguição. O islamismo, enraizado na sociedade, cria significativas barreiras culturais à conversão.
Um cristão tunisiano relatou os seguintes fatos: "O ano de 1997 foi particularmente ruim para a nossa igreja. O governo iniciou uma grande investigação entre os convertidos, que resultou em muitas detenções e interrogatórios. A igreja ainda não se recuperou totalmente desse episódio. Estamos com muito medo e, se não superarmos esse temor, é pouco provável que cresçamos. Precisamos ser ousados. Temos apenas algumas igrejas e há pouca confiança entre os cristãos".
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Vista da cidade de Tunis |
Cinco semanas após a importante Revolução do Jasmim, em 14 de janeiro de 2011, que marca a liberdade da nação, um cristão, o sacerdote católico polonês reverendo Marek Marius Rybynski, foi assassinado em Tunis, na capital, dentro da escola onde trabalhava. De acordo com investigações preliminares da polícia tunisina, acredita-se que um "terrorista extremista" realizou o crime. O Ministério do Interior da Tunísia supostamente foi rápido em condenar o assassinato.
Os tunisianos prenderam a respiração, sem saber como a situação seria ainda. Também para os 1.000 a 1.500 cristãos tunisianos e aproximadamente 20.000 cristãos estrangeiros no país, a situação é incerta. Os cristãos locais compartilham: "Essa situação traz muita incerteza. A situação de Ben Ali [o ex-presidente] não era boa, mas, pelo menos, havia alguma estabilidade no país e voz. Houve algumas oportunidades para a igreja também. Nós não sabemos o que teremos em troca [com o novo governo]. Ore para que haja mais liberdade para a Igreja!"
As dúvidas sobre o que acontecerá com o país ainda pairam no ar, e as questões políticas se resumem em: "E agora? Quem tomará o poder? Como será o novo governo? Será que o povo ficará satisfeito?”
Vamos orar para que aqueles que buscam a verdade a encontrem no cristianismo.
Na paz e no amor de Senhor,
Ester Hansen
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