Um BLOG de incentivo à oração...

Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?

Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.

É por isso que este espaço foi criado:

- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;

- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;

- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;

- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;

- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Oremos pelo Rio de Janeiro

Todos nós brasileiros ficamos chocados com a notícia que correu em todas as mídias nessa última quinta-feira (7/4/11) - o massacre numa escola do Rio de Janeiro. 



Como foi incansavelmente divulgado, o jovem, conhecido na escola por ser ex-aluno, pôde entrar com o pretexto de que iria fazer uma palestra. Então entrou em várias das salas de aula, atirando.
Alguns dos depoimentos das crianças relatam:
"Ele ia atirando no pé das crianças pra não subirem, ia mandando as crianças virarem pra parede que ele ia atirar nelas. Aí as crianças falavam ‘não atira em mim, não atira em mim, por favor, por favor moço’. Aí ele ia lá e atirava na cabeça das crianças".
"O professor trancou a porta, botou cadeira, mesa, estante, o armário, caderno, tudo, aí mandou todo mundo abaixar, ele abaixou também, e vários alunos também estavam desmaiados na sala de aula, acontecendo um monte de coisa, gritavam, e o professor falava ‘não gritem, não gritem, silêncio’".
Esse massacre resultou num saldo de 13 mortes até o momento, e muitas crianças feridas por disparos e pisoteamentos no momento de fuga.


Este é um tipo de tragédia que tira o chão da gente - pensar que nossos familiares saem de casa para a sua rotina diária e podem não voltar mais! 
Quando isso acontece em decorrência de um desastre natural, como o terremoto e o tsunami que arrasou Japão recentemente, podemos aceitar melhor, com mais facilidade (ainda que seja muito difícil); quando a tragédia acontece em decorrência da maldade humana, gera sentimentos de injustiça, revolta, raiva, até contra Deus. 
Talvez muitos se perguntem por que Deus não interveio, por que Ele não impediu; onde estava Deus naquele momento? 

Philip Yancey aborda esse tipo de questionamento em alguns de seus livros - “Onde está Deus quando chega a dor”, “Decepcionado com Deus” e “O Deus (in)visível”.
No seu último livro “Para que serve Deus” (publicado primeiro no Brasil, antes de o ser nos EUA, em 2010), ele conta o caso que ocorreu nos EUA, em 2007, o da Virginia Tech (o coreano que matou colegas e professores), mencionando também o episódio da Escola Columbine (1999). 
Nesta postagem, selecionei um trecho do livro “O Deus (in)visível)”, o qual me veio à memória, quando ouvi essas notícias:

"... a vontade última de Deus não pode ser mudada (que é boa). Embora a história humana com todos os seus males possa colocar muitos obstáculos no caminho, no final eles serão transpostos. Deus reunirá sua família numa terra restaurada a uma condição semelhante ao seu estado original. Neste mundo, por enquanto, Deus nos permite sofrer o mal. Prédios desmoronam, placas tectônicas movem-se, vírus proliferam, pessoas más recorrem à violência. Pelo que conhecemos do caráter de Deus, nenhuma dessas coisas reflete sua vontade intencional... Diante da tragédia, posso reagir acusando a Deus e me voltando contra ele ou me voltando para ele e confiando que transformará o mal em bem."
No mesmo livro, Yancey conta que, considerando-se um excelente enxadrista, um dia, meteu-se a jogar com um mestre e se deu mal. Se ele tentava ataques clássicos, o mestre contra-atacava com defesas clássicas. Se ele ousava outras técnicas, o mestre os incorporava em suas estratégias vencedoras. "Até mesmo os erros aparentes, ele transformava em vantagens. Eu comia um peão desprotegido e, em seguida, descobria que ele o havia plantado ali como isca sacrificial e parte de um grande plano. Embora tivesse total liberdade de fazer qualquer movimento que desejasse... minhas estratégias de nada valiam. Sua superioridade fazia com que meus propósitos inevitavelmente acabassem servindo aos dele". 

Essa história ilustra bem o que Deus está fazendo com a sua criação. Nós não temos a visão do todo; por isso consideramos injustas as coisas que nos atingem aqui e agora; mas podemos confiar que Deus tecerá tudo isso de maneira redentora no conjunto.


Mesmo diante de uma situação tão injusta como a do massacre na escola do Realengo, nós cristãos devemos confiar que Ele sabe como encaminhar todas as coisas para o bem daqueles que O amam. 

Estejamos orando pelos familiares, parentes, amigos e outros envolvidos direta ou indiretamente no caso; Deus pode fazer A DIFERENÇA.

Na paz e no amor do Senhor,
Ester e Rebeca Hansen

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