Neste 2º dia da Campanha, a proposta de oração ainda é sobre o IRÃ.
Embora os direitos de cristãos, judeus e zoroastras sejam assegurados pela Constituição, na prática todos são vítimas de retaliação e perseguição. As restrições e a perseguição ao cristianismo têm se multiplicado rapidamente nos últimos anos.
O governo do Irã está consciente do desdobramento da Igreja nas últimas décadas. Ele tem procurado impedir e tornar impossível o crescimento dos cristãos.
É permitido que igrejas ligadas à minorias étnicas ensinem a Bíblia ao seu próprio povo e em sua língua. No entanto, essas igrejas são proibidas de pregar em persa, a língua oficial do país.
Muitas igrejas recebem visitantes durante seus cultos, alguns deles, entretanto, são da polícia secreta e monitoram as reuniões.
Cristãos ativos sofrem pressão. São interrogados, detidos e, às vezes, presos e agredidos. Casos mais críticos envolvem até a execução.
Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. Além disso, acredita-se que muitos homicídios não esclarecidos são praticados por radicais que frequentemente ameaçam os cristãos de morte.
Além da violência exercida pelas autoridades, os ex-muçulmanos são também oprimidos pela sociedade. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego, pois são demitidos quando se descobre que são convertidos. Aqueles que começam um negócio próprio têm problemas em fazer a clientela. Para esses cristãos, é difícil ganhar dinheiro.
Fontes da igreja local afirmam que o número de cristãos no Irã saltou de 500 adeptos em 1979, para, pelo menos 100 mil nos dias de hoje. O presidente Mahmoud Ahmadinejad teria dito que seu governo precisa interromper o crescimento das igrejas domésticas em todo o Irã. De acordo com os códigos do islã, “apostasia” – ou renúncia formal da religião – é passível de pena de morte.
Um grupo que monitora a perseguição aos cristãos relata que por toda a década passada a Igreja iraniana cresceu significativamente, e a estimativa real é que o número total de cristãos no país não seja apenas de 100 mil adeptos, mas que esteja em torno de 450 mil. O grupo afirmou ainda que o governo está empenhado em deter este avanço e tornar a prática da religião impossível para os cristãos iranianos.
Por isso, oremos por proteção aos cristãos presos e por perseverança para aqueles que estão sob vigililância.
Na paz e no amor do Senhor,
Ester Hansen
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