A Arte Perdida da Intercessão

Em minha família, desenvolvemos o hábito de ler a Bíblia juntos todas as noites. E, normalmente, junto com a Bíblia, também lemos um trecho de um livro que algum membro da família (normalmente meu pai) está lendo e achando interessante. 

O livro da vez é "A arte perdida da intercessão", de James W. Goll, que fala sobre a restauração da intercessão profética e da Vigília do Senhor.

Sem dúvida, é uma leitura que vale muito a pena. Tanto, que pretendo, de vez em quando (às quarta-feiras), postar alguns trechos que tenho achado mais interessantes durante a leitura. Começando hoje...

Assim como o Ezequiel da Antiguidade se sentou no vale cheio de ossos secos, também estamos sentados em um grande cemitério, cheio de tumbas que marca o lugar de descanso de centenas de santos morávios. Esses guerreiros de oração, quase esquecidos por muitos, foram precursores de algumas das obras missionárias mais ricas e ousadas da história da Igreja. Mas, nesse dia, tudo estava em silêncio.

Levados até lá em missão profética, em uma tarde agradável em fevereiro de de 1993, 19 intercessores, incluindo minha esposa e eu, fizeram uma pausa para orar antesde terminar a andança pelo cemitério. Nossa intenção era chegar à torre de oração feita de madeira que sobranceava o cemitério e a vila morávia de Herrnhut, localizada na fronteira sudeste da Alemanha, cruzando a Polônia e a República Tcheca. Estava sentado no cemitério durante aquele momento de oração melancólica, e o Senhor falou a meu coração: "Filho do homem, esses ossos podem voltar à vida?"

E respondi com a mesma resposta de Ezequiel, dada milhares de anos antes de mim: "Ó Soberano Senhor, só tu o sabes".

"A arte perdida da intercessão "

(James W.Goll - Editora Vida)

Capítulo1