No começo desse ano, mais especificamente, no fim do mês de Janeiro, cerca de 70 jovens, em Jundiaí, participaram de um encontro “Três dias na presença de Jesus”.
Nesse encontro, tivemos momentos muito intensos de oração e, principalmente, de clamor, pela presença e pela unção do Senhor. Um desses momentos, no terceiro dia pela manhã, foi um clamor pelo derramamento do Espírito Santo sobre os jovens que estavam lá.
Hoje, enquanto eu relia o livro “A arte perdida da intercessão” e a experiência intensa que o autor teve no Espírito enquanto visitava um vilarejo na Alemanha, estava me lembrando também, de minha própria experiência, nesse dia, no Encontro. E as lembranças vieram com tanta clareza, que senti essa necessidade de compartilhar aqui.
Foi um momento de oração, logo depois da palavra, e os intercessores e outros irmãos circulavam pelo meio dos jovens, impondo as mãos e orando para que cada jovem ali recebesse o batismo no Espírito Santo e o dom de línguas. Lembro-me que a minha oração naquele momento era algo como: “Senhor, estou abrindo o meu coração. Quero que o Senhor venha cear comigo”. Então, uma irmã se aproximou, e começou a orar por mim, me incitando a falar, e permitir que as línguas fluissem através da minha boca.
Não sei quanto tempo estivemos ali, orando e chorando, mas sei que foi bastante tempo. Sei que orei, e chorei, e que, em alguns momentos, me desesperei, porque parecia que, por mais que eu falasse e clamasse, eu não eu não conseguia alcançar esse dom de falar em outras línguas.
E, então, por um momento, eu abri os meus olhos. Na parede da frente do salão, havia uma cruz de madeira pendurada. Era uma cruz simples, e foi o que eu vi, naquele momento em que abri os olhos. Por causa do choro e das lágrimas, eu estava sem óculos (e quem me conhece, sabe que sou praticamente cega, sem os óculos) e, mesmo assim, pude enxergar aquela cruz com clareza. E senti uma imensa paz invadir o meu coração.
Eu não sabia se eu tinha conseguido falar em línguas estranhas ou não, mas isso perdeu totalmente a importância. Eu soube que aquela paz que eu sentia não podia vir de outra fonte que não fosse o Espírito. E, de qualquer forma, eu só tinha olhos e mente para uma coisa, a cruz. Caí de joelhos e permaneci ali, contemplando a cruz. E, naquele momento, eu compreendi o seu significado pleno – o sangue, a dor, e o amor.
Me senti completa, com o coração repleto de paz, e de gratidão, e totalmente transbordante de alegria!
Na paz e no amor do Senhor,
Ester Hansen
Obrigada por compartilhar suas experiências espirituais aqui, pois me sinto edificada, e sedenta por mais...
ResponderExcluirTe amo, maninha!!!!
Oi, Sarinha!
ResponderExcluirSem dúvida, Deus tinha um propósito quando colocou essa idéia no meu coração. É bom saber que você está sendo abençoada com esse projeto.
Continue firme no Senhor!!! Bjs