Um BLOG de incentivo à oração...

Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?

Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.

É por isso que este espaço foi criado:

- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;

- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;

- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;

- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;

- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!

domingo, 15 de maio de 2011

Praticando a presença de Deus


O autor Philip  Yancey, em seu livro "O Deus (in)visível" cita vários exemplos do que ele aprendeu em sua busca para que o Deus invisível que ele serve e adora pudesse se tornar uma parte mais real e constante em sua vida.
O trecho transcrito abaixo é um desses exemplos - daquilo que ele aprendeu, e de como sua familia praticava...

Também aprendi a respeito da lembrança consciente com o irmão Lawrence, cozinheiro de um mosteiro do século XII, que escreveu o clássico devocional The practice fo the presence of God [A prática da presença de Deus]. Para o irmão Lawrence, a frase “praticar a presença de deus” era algo como a pratica da medicina ou da lei. Para os noviços, está mais para a prática do piano: se praticar bastante, especialmente escalas e exercícios para agilizar os dedos, talvez chegue lá.
O irmão Lawrence realça nossa necessidade da ajuda de Deus e então pergunta abruptamente: “Mas como lhe pedir sem estar com ele? E como estar cm ele sem pensar nele com frequência? E como pensar nele com frequência sem adquirir o hábito santo de fazê-lo?” o irmão Lawrence propõe então uma resposta:
“Ele não pede muito de nós: uma lembrança de quando em vez, um pequeno ato de adoração, depois, implorar sua graça, oferecer-lhe nossas aflições num momento e, em outro, dar graças pelos favore concedidos em meio a lutas, encontrar consolo nele sempre que possível. À mesa e no meio da conversa, elevar a ele seu coração vez por outra. A menor lembrança sempre o agradará. Não é necessário, nesses momentos, clamar em voz alta. Ele está mais perto do que pensamos”.
O irmão Lawrence cita meios práticos para “oferecer seu coração a deus de vez em quando, no decorrer do dia”, mesmo no meio de tarefas, “deliciar-se com ele, ainda que seja de passagem, como que furtivamente”. A profundidade da espiritualidade, segundo Lawrende, não depende de mudar as coisas que vc faz, mas, antes, de fazer para deus o que normalmente faz para si mesmo. Lawrence evitava retiros espirituais porque achava fácil adorar a Deus tanto em meio a suas taregfas diárias quanto no deserto.
Evidentemente Lawrence praticava o que pregava. Em um elogio fúnebre, seu abade escreveu: “O bom Irmão encontrava Deus em toda parte, consertando sapatos, ou orando com a comunidade.. [...] Era Deus, e não sua tarefa, que ele tinha em vista. Sabia que, quanto mais a tarefa fosse contra suas inclinações naturais, maior seria seu amor em oferece-la a Deus”.
O último comentário tocou minha esposa profundamente. Quando ela leu o livro, trabalhava com idosos no centro de Chicago, e às,vezes seu trabalho exigia tarefas que contrariavam as inclinações naturais de qualquer pessa. Qunao tinha de limpar um idoso com incontinência ou arrumar um quarto após uma morte desagradável, lembrafva-se da fórumula do irmão Lawrence. 
Com algum esforço, mesmo a limpeza de um banheiro pode ser oferecida a Deus.
 Philip Yancey
O Deus (in)visível - Editora Vida
Capítulo 16

Na paz e no amor do Senhor,
Ester Hansen

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