“Peça a Deus que faça de você tudo o que o Espírito de Deus pode fazer de você, não apenas um crente satisfeito, que bebeu só para si, porém um crente útil, que transborda de bênçãos para a vizinhança. Vejo aqui muitos amigos que vieram do interior para passar suas férias em Londres. Que bênção seria, se eles voltassem transbordantes para as suas respectivas igrejas; pois há muitas igrejas que precisam ser inundadas; estão secas como chão do celeiro, e pouco orvalho cai sobre elas. Ah, se fossem inundadas! Que coisa maravilhosa é uma enchente!
Não, não se pode fazer isso. Esperem pela maré alta! Que transformação! Cada embarcação anda sobre a água como algo vivo. Que diferença entre a maré baixa e a alta. Não se pode ativar os barcos quando a água se foi, mas quando a maré está em sua plenitude, vejam como eles se movem prontamente, tanto que até uma criança pode impeli-los com sua mão. Ah, como anseio por um dilúvio da graça! Queira o Senhor enviar a todas as nossas igrejas uma grande maré de águas vivas! Então os indolentes serão suficientemente ativos, e os que estavam meio mortos se encherão de energia. Sei que nesta doca particular jazem vários barcos que eu gostaria de fazer flutuar, entretanto eu não posso movê-los. Eles não trabalham para Deus, nemcomparecem nas reuniões de oração. Nem tampouco dão coisa alguma dos seus bens para a propagação do evangelho. Se a enchente viesse, vocês veriam o que eles são capazes de fazer: seriam ativos, fervorosos, generosos, abundantes em toda boa palavra e obra.
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