Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, que não há poços de onde tirar água, e pensar que a ele bastavam alguns passos para que a água saísse da torneira durante horas...
Ryan perguntou quanto custaria para levar água a eles. A professora pensou um pouco, e se lembrou de uma organização chamada WaterCan, dedicada ao tema, e lhe disse que um pequeno poço poderia custar cerca de 70 dólares.
Sua mãe disse-lhe que ele deveria consegui-los e foi-lhe dando tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.
Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar 2.000 dólares por mais que limpasse cristais durante toda a vida, porém Ryan não se rendeu.
Prometeu aquele homem que voltaria… e o fez.
Contagiados por seu entusiasmo, todos puseram-se a trabalhar: seus irmãos, vizinhos e amigos.
Ryan não parou de arrecadar fundos e de viajar por meio mundo buscando apoios.
Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que havia escapado das garras dos exércitos de meninos e que lutava para estudar a cada dia. Ryan sentiu-se cativado por seu novo amigo e pediu a seus pais para ir vê-lo. Com um grande esforço econômico de sua parte, os pais pagaram sua viagem a Uganda e Ryan, em 2000,
chegou ao povoado onde havia sido perfurado seu poço. Centenas de meninos dos arredores formavam um corredor e gritavam seu nome.
- Sabem meu nome? - Ryan perguntou a seu guia.
- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe, ele respondeu.
Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água.
Recolhe doações de todo o mundo e estuda para ser engenheiro hidráulico. Ryan tem-se empenhado em acabar com a sede na África.
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