Um BLOG de incentivo à oração...

Quantas vezes você se sentiu tentado a seguir com a corrente, porque nadar contra a maré era simplesmente muito difícil? Quantas vezes você se sentiu pressionado a abrir mão de seus princípios e de sua fé para não ser marginalizado pelo seu grupo de amigos? Quantas vezes você já olhou para os lados e experimentou aquela sensação de estar sozinho, mesmo estando rodeado por uma multidão?

Não se desanime! Você não está sozinho! O Senhor mesmo já disse que Ele tem separado muitos outros que também não se renderam, nem abriram mão de sua fé.

É por isso que este espaço foi criado:

- para compartilhar testemunhos, impressões e experiências de nossa caminhada com Deus;

- para edificar uns aos outros e incentivar a permanecer firmes na fé;

- para desafiar cada um a ser um aventureiro espiritual, ou seja, a arriscar na fé e a orar orações extravagantes;

- para, juntos, intercedermos por nosso país e por outros países, ainda não alcançados por Deus;

- para, juntos, esperarmos pela volta do Senhor Jesus!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A Holanda é um país cuja maior parte do território fica abaixo do nível do mar. Enormes muralhas chamadas diques são o que impede o Mar do Norte de invadir a terra, inundando-a completamente. Há séculos o povo se esforça para manter as muralhas resistentes, a fim de que o país continue seco e em segurança. Até as crianças pequenas sabem que os diques precisam ser vigiados constantemente e que um buraco do tamanho de um dedo pode ser algo extremamente perigoso.

Há muitos anos, vivia na Holanda um menino chamado Peter. Seu pai era uma das pessoas responsáveis pelas comportas dos diques. Sua função era abrí-las e fechá-las para que os navios pudessem sair dos canais em direção ao mar aberto. 
Numa tarde do início do outono, quando Peter tinha oito anos, a mãe o chamou enquanto brincava: – Venha cá, Peter. Vá levar esses bolinhos do outro lado do dique para o seu amigo cego. Se você andar ligeiro e não parar para brincar, vai chegar em casa antes de escurecer.
O menino gostou da tarefa e partiu feliz da vida. Ficou um bom tempo com o pobre cego, contando-lhe sobre o passeio da vinda e o sol e as flores e os navios lá do mar.
De repente, lembrou-se da mãe dizendo para voltar antes de escurecer, despediu-se do amigo e tomou o rumo de casa.
Quando passava pelo canal, percebeu como as chuvas tinham feito subir o nível da água e que elas estavam batendo forte contra o dique, e pensou nas comportas do pai.
“Que bom que elas são tão fortes! Se quebrassem, o que seria de nós? Esses campos lindos ficariam inundados. Meu pai sempre diz que as águas estão “zangadas”. Parece que ele acha que elas estão zangadas por ficarem presas tanto tempo”.
O menino parava a toda hora para pegar umas florzinhas azuis que cresciam à beira do caminho, ou para escutar os coelhos andando pela relva. Mas, com maior freqüencia, sorria ao pensar no pobre cego que tão poucos prazeres tinha e tanto apreciava suas visitas.
De repente, percebeu que o sol estava se pondo e escurecia rápido e voltou correndo para chegar logo em casa.
Nesse exato momento, ouviu um barulho. Parecia água respingando! O menino parou e foi procurar de onde vinha. Encontrou um pequeno buraco no dique por onde corria um fio de água.
Qualquer criança na Holanda morre de medo só de pensar num vazamento dos diques. Peter compreendeu o perigo imediatamente. Se a água passasse por um buraco qualquer, de pequeno ele logo se tornaria grande, e todo o país seria inundado. O menino prontamente percebeu o que deveria fazer. Jogou fora as flores, desceu a encosta lateral do dique e enfiou o dedo no furo.
A água parou de vazar! E Peter ficou pensando com seus botões: “Ahá! As águas zangadas vão ficar presas. Posso contê-las com meu dedo. A Holanda não vai ser inundada enquanto eu estiver aqui”.
Correu tudo bem no início, mas logo escureceu e esfriou. O menino começou a gritar bem alto: "Socorro! Alguém, venha até aqui!"
Mas ninguém ouviu; ninguém veio ajudar.
Foi fazendo cada vez mais frio; o braço começou a doer e a ficar dormente. Ele tornou a gritar: "Será que ninguém virá aqui? Mãe! Mãe!"
Mas ela já tinha procurado pelo menino muitas vezes desde que o sol se fora, olhando pelo caminho do dique até onde a vista alcançava, e decidiu voltar para casa e fechar a porta, achando que ele havia decidido passar a noite com o amigo cego, e estava disposta a ralhar com ele no dia seguinte por ter ficado fora de casa sem sua permissão.
Peter tentou assobiar, mas os dentes batiam de frio. Pensou no irmão e na irmã, aconchegados no calor de suas camas, e no pai e na mãe. ”Não posso deixá-los afogar. Preciso ficar aqui até que alguém venha, mesmo que passe a noite inteira”.
A lua e as estrelas brilhavam, iluminando o menino recostasdo numa pedra junto ao dique. A cabeça pendeu para o lado, os olhos fecharam, mas Peter não adormeceu, pois a toda hora esfregava a mão que estava detendo o mar zangado.
“De alguma forma, eu vou agüentar!”, pensava ele. E passou a noite inteira ali, contendo as águas.
De manhã, bem cedinho, um homem a caminho do trabalho achou ter ouvido um gemido enquanto passava por cima do dique. Inclinou-se na borda e encontrou o menino agarrado à parede da muralha.
- O que aconteceu? Você está machucado?
- Estou segurando a água do mar!, gritou Peter. Mande vir socorro logo!
O alerta foi dado imediatamente. Chegaram várias pessoas com pás, e logo o furo estava consertado.
Peter foi levado para casa, ao encontro dos pais, e rapidamente todos ficaram sabendo que ele lhes havia salvo as vidas naquela noite. E até hoje, ninguém esquece do corajoso pequeno herói da Holanda.

Retirado de:http://paginasilustrativas.blogspot.com/2012/10/o-pequeno-heroi-da-holanda.html
(Adaptação do original de Etta Austin Blaisdell e Mary Frances Blaisdell)

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