As mudanças no Egito provocaram manifestações de apoio em todo o mundo e um efeito-dominó. Neste sábado (dia 12), houve protestos em dois países árabes: Argélia e Iêmen. A população saiu às ruas contra as ditaduras locais.
Na Argélia, pelo menos 10 mil pessoas saíram às ruas na capital Argel para protestar contra o governo de Abdelaziz Bouteflika. Um grupo de 2 mil manifestantes enfrentou a polícia e acabou cercado por forças de segurança. Dezenas de pessoas foram presas.
Na França, onde vivem mais de 3 milhões de argelinos, também houve protestos. Na Praça da República, em Paris, centenas de pessoas apoiaram o movimento popular na Argélia, gritando: "Fora generais!".
Em Gaza, os palestinos comemoraram a queda de Mubarak no Egito.
No Irã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad disse que "Um novo Oriente Médio será construído em breve sem a presença dos Estados Unidos e de regimes pró-Israel".
A onda de revoltas que varre o mundo árabe começou na Tunísia e se espalhou pela Síria, Marrocos, Jordânia, Egito, Líbia, Argélia e Iêmen, onde a polícia enfrentou, neste sábado (dia 12), grupos que festejavam a queda do ditador egípcio. Os manifestantes pediam também a saída do presidente Ali Abdullah Saleh, que governa o Iêmen há três décadas e é acusado de corrupção.
A Arábia Saudita também se manifestou. Em um comunicado oficial, parabenizou o Egito pela transição pacífica.
Agora, imaginem se o comentário do presidente do Irã se concretiza, e todos os países de Oriente Médio, com novas políticas e novos governantes, se tornem contra Israel?
Devemos orar para que, à medida em que esses governos ditatoriais forem caindo, nos países muçulmanos, o Cristianismo possa se espalhar e trazer Luz para aquela parte do mundo!
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