Participei de uma campanha evangelística numa universidade ao sul da China. Encontrei um velho amigo, um colega de escola. Ele havia estudado nos Estados Unidos por um tempo e foi trabalhar na universidade como Professor de Psicologia. Contou-me que havia chegado a uma conclusão quanto à religião cristã e tinha o hábito de dizer aos alunos que era possível explicar as tão aclamadas conversões num âmbito puramente psicológico.
Antes da campanha começar, fiz-lhe uma breve visita e compartilhei acerca de Cristo. Ele me ouviu por um tempo. Então sorriu gentilmente e disse:
- Não é uma boa idéia pregar para mim. Não creio que Deus exista.
- Mesmo não acreditando em Deus, apenas ore!, - precipitei-me a dizer. - Você descobrirá algo.
- Orar, - disse ele rindo. - Eu? Nem mesmo acredito em Deus! Como seria possível? - exclamou.
Prossegui: - Mesmo que não consiga encontrar uma escada até Deus, isso não muda o fato dEle ter descido para encontrá-lo. Portanto, você deve orar!
Ele riu novamente, mas continuei insistindo para que orasse:
- Tenho uma oração que você consegue fazer, - expliquei. - Diga: "Deus, se não existir Deus algum,
minha oração será inútil e terei orado em vão. Se, porém, houver um Deus, então que, de alguma forma, eu possa conhecê-Lo".
- Mas, - replicou ele, - qual é a ligação desse Deus hipotético com Jesus Cristo? Onde o Cristianismo se enquadra nisso tudo?
Aconselhei que acrescentasse uma frase em sua oração, na qual pedisse a Deus que também lhe revelasse isso. Reafirmei que não estava pedindo que admitisse a existência de um Deus, não pedi que admitisse nada. Pedi-lhe somente uma coisa: que fosse sincero. Seu coração deveria estar em sua oração. Não deveria ser uma mera repetição de palavras.
Eu não tinha certeza se havia conseguido algum resultado. Antes de ir, deixei uma Bíblia com ele. No dia seguinte, ao final da primeira reunião da minha campanha, pedi a todos que haviam sido salvos que se levantassem. O primeiro a se levantar foi aquele professor. Mas tarde fui até ele e perguntei:
- Aconteceu alguma coisa?
- Muitas, - respondeu. - Agora, sou salvo!
- Mas como aconteceu isso? - perguntei.
- Após você sair, peguei a Bíblia e abri no Evangelho de João. Passei a observar atentamente as seguintes palavras: "No dia seguinte... No outro dia... O dia seguinte..." Pensei comigo mesmo, esse autor sabe o que está falando. Era como se fosse um diário. depois, pensei no que você me dissera. Tentei ver se não era uma armadilha; você poderia estar tentando me iludir de alguma forma. Continuei, ponto por ponte, até que não consegui perceber nenhuma falha. Tudo se encaixava perfeitamente. Foi quando um pensamento súbito me ocorreu: "E se Deus de fato existir? Como me posicionarei?" Já havia falado aos meus alunos que religião de verdade não existe, apenas explicações psicológicas para tudo. Será que eu estaria disposto a admitir que eu estava errado todo esse tempo? Ponderei essas questões cuidadosamente, mas senti que deveria ser honesto com relação a elas. Concluí que se Deus realmente existisse, seria um tolo se não acreditasse nEle. Ajoelhei-me e orei... enquanto orava, percebi que Deus existia. Não posso explicar como, mas simplesmente soube! Lembrei-me do evangelho de João que havia lido e de como ele parecia ser uma testemunha ocular. Se as coisas ocorreram de fato como estão relatadas ali, Jesus era o Filho de Deus e eu, portanto, estava salvo!
Que grande confiança temos em saber que Deus falou e continua falando pela Sua Palavra! Não é difícil ouvir a voz divina onde há corações sedentos, sinceros e humildes.
DeVern Fromke
"Histórias que abrem a Janela Mais Ampla de Deus"
Edições Tesouro Aberto
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