Na semana passada, o Egito elegeu Mohamed Mursi, um líder da Irmandade Muçulmana, como seu novo presidente. A junta militar atual fechou o parlamento e decretou um “anexo” constitucional provisório numa tentativa de evitar uma tomada de poder pelos islâmicos. O palco está preparado para um confronto de grandes proporções entre essas duas forças predominantes dentro do Egito.
Se a Irmandade Muçulmana vencer a batalha, o tratado de paz que tem vigorado por 36 anos provavelmente será descartado, e a fronteira entre Israel e o Egito, até recentemente bem tranquila, pode entrar em estado de tensão, terror e até mesmo guerra.
Há pouco mais de uma semana, num domingo, terroristas vindos do deserto do Sinai, atravessaram a fronteira e atacaram vários trabalhadores israelenses. Um foi morto, e outro, seriamente ferido.
O Hamas está alvejando o sul de Israel, outra vez, com foguetes e morteiros a partir da faixa de Gaza. Mais de 50 projéteis caíram no território de Israel, e um foguete acertou em cheio um prédio em Ashkelon, ferindo seriamente um oficial da polícia.
A tensão diária que é sentida por muitos em Israel é um subproduto da guerra espiritual e física que procura ameaçar a própria existência de Israel. E o conflito só vai esquentar mais à medida que a volta do Senhor se aproxima a cada dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário